quinta-feira, 16 de abril de 2009

O dono.


Então despenquei,
No abismo que é pensar e sentir.
Mas esse fato foi seu.
Então porque cai?
Sou sentimento,
Ele razão.
Disse-me: Não. E deu vazão
Ao que eu não entendo.
Razão nunca foi meu forte.
Ele era meu forte,
Mas ele é razão.
Porque toda essa confusão?
Ninguém me da explicação.
Amargura saia do meu coração
E traga-me completamente
Esse a quem eu entreguei meu coração.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Misteriosa atração



Acordar, dormir, respirar,

E tu onde andas?

A quem fostes iluminar?

Eu, serva voluntaria do desejo

Desejo de ver-te, sentir-te

Cheirar-te, ouvis-te, tocar-te

Beijas-te, enfeitiçar-te.

Feiticeira eu, Mago tu.

Sairemos dessa vida de migalhas?

Para de fingir que não repara,

Caia na realidade clara:

- (In)Controlável é sofrer!

Para que me pintas?

Se na tua moldura sou imóvel

Pinta-me e utiliza a sua magia

E assim, Concede-me o direito de:

- Ousar-te e Amar-te

Quero tua risada mais gostosa

Esse seu jeito de me olhar

Quando suas mãos em minha cintura

Apertam minha vergonha

E me deixa descomposta

Com seus loucos desejos

Aqueles desejos...

Ah... Como quero sua louca liberdade

Quero apenas verdade

O que queres de mim?

Não minta!

Afinal, essa tentativa de poema

É sua, Seu momento!

E pra que mentir para si mesmo?!

Renato já dizia que essa é a pior mentira, Russo não?

Ei Mago,

Estou com sede, mas não é de água

É de Querer

Tanto querer caberá no meu coração?

Para acompanhá-lo

Tento igualar-me a você.

Transformar-me-ei num vulcão

Arriscado?! Sim eu sei!

Porém necessário e sim... Gosto de correr riscos!

Tenho medo,

De acelerar demais, freiar demais ou ficar desigual

Por isso tento a estabilidade

Mental, emocional?

Apenas Estabilidade.

Já sentimos muitos sinais

Uns enigmas em nossas mãos

Guarda no teu corpo

Na tua mente, no teu coração!

Essa misteriosa atração