sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vou conseguir!


Carater e dignidade. Duas coisas em que meu dia irá se resumir.

Abençoada serei?!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Por uns instantes.


Por uns instantes.


E assim tentou na esperança de voltar,
O que antes era seguro agora é o esperar.
Gosto de pensar que você está comigo:
Em minha companhia, em meus braços
Em meus olhares, em meus sorrisos.
Gosto de pensar que tenho tudo isso:
Sua compreensão, sua imaginação
Sua presença, seu coração.

Ontem homem, hoje amigo, amanhã ambíguo?
Sim, queria muito estragar a surpresa,
Mas seja o que for,
Só quero pensar que estará comigo!
E não me condene por ser assim,
A pessoa que desejo está longe de mim.
O que você fez comigo?
Sinto sede do teu corpo.
Sinto saudades do seu sorriso.

Manifesta algo em mim,
Já não consigo explicar.
Tua voz me incendeia
O teu gosto me alimenta
O teu cheiro me fermenta
O teu colo me descansa
Tua mente me alcança
O teu corpo me balança
O teu sorriso me enriquece
O teu gozo me estremece
O teu abraço me aquece.
Me entristece a distância.

Por uns instantes
Você me deu asas, você me fez voar
Você tocou minha mão e o céu pude tocar.
Mas então despenquei do abismo que é pensar e sentir
A distância veio nos dividir,
Mas o erro não foi só meu
O interesse você perdeu
E a insegurança invadiu nosso ser
E penso se feliz vamos nos fazer?!


Revela-me tua origem, amor.
Por que conheço apenas tua forma,
Conheço apenas teus olhos manifestados nela,
Pois conheço teus colaterais sintomas
De onde surgiu? De onde veio?
Já não me importo!
Pois chegaste, agora fique!
Quero–te ao meu lado
Presente, intensamente;
Pois já não tenho palavras,
Não existem mais rimas.
O sentido se esvai.


O silêncio faz doer meus ouvidos.
O tempo... Maldito tempo,
O tempo... Bendito tempo,
Sendo bendito, maldito
É ele... Somente ele,
Que posso ter a certeza
A certeza de que posso sempre esperar,
Apenas o tempo.



Rebeca Pereira.

domingo, 24 de maio de 2009

Sempre


Ontem queria me achar
Hoje eu preciso me perder
Amanhã pretendo me encontrar.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Avesso (Jorge Vercilo)


Não sei direito o motivo, mas essa música, neste momento, está me envolvendo arrepios.


Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu
prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte
por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é me amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais
aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O dono.


Então despenquei,
No abismo que é pensar e sentir.
Mas esse fato foi seu.
Então porque cai?
Sou sentimento,
Ele razão.
Disse-me: Não. E deu vazão
Ao que eu não entendo.
Razão nunca foi meu forte.
Ele era meu forte,
Mas ele é razão.
Porque toda essa confusão?
Ninguém me da explicação.
Amargura saia do meu coração
E traga-me completamente
Esse a quem eu entreguei meu coração.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Misteriosa atração



Acordar, dormir, respirar,

E tu onde andas?

A quem fostes iluminar?

Eu, serva voluntaria do desejo

Desejo de ver-te, sentir-te

Cheirar-te, ouvis-te, tocar-te

Beijas-te, enfeitiçar-te.

Feiticeira eu, Mago tu.

Sairemos dessa vida de migalhas?

Para de fingir que não repara,

Caia na realidade clara:

- (In)Controlável é sofrer!

Para que me pintas?

Se na tua moldura sou imóvel

Pinta-me e utiliza a sua magia

E assim, Concede-me o direito de:

- Ousar-te e Amar-te

Quero tua risada mais gostosa

Esse seu jeito de me olhar

Quando suas mãos em minha cintura

Apertam minha vergonha

E me deixa descomposta

Com seus loucos desejos

Aqueles desejos...

Ah... Como quero sua louca liberdade

Quero apenas verdade

O que queres de mim?

Não minta!

Afinal, essa tentativa de poema

É sua, Seu momento!

E pra que mentir para si mesmo?!

Renato já dizia que essa é a pior mentira, Russo não?

Ei Mago,

Estou com sede, mas não é de água

É de Querer

Tanto querer caberá no meu coração?

Para acompanhá-lo

Tento igualar-me a você.

Transformar-me-ei num vulcão

Arriscado?! Sim eu sei!

Porém necessário e sim... Gosto de correr riscos!

Tenho medo,

De acelerar demais, freiar demais ou ficar desigual

Por isso tento a estabilidade

Mental, emocional?

Apenas Estabilidade.

Já sentimos muitos sinais

Uns enigmas em nossas mãos

Guarda no teu corpo

Na tua mente, no teu coração!

Essa misteriosa atração